Olha o time de vôlei do CMBH. Em pé, da esquerda para a direita, Herbert Jr., Eduardo, Everardo, e agachado, Gesseh Jr. e Fernando Cecchi.

O Rui nem aparece nas fotos, devia estar estudando química. Lá tinha um professor que era terrível. Estudou tanto que até saiu oficial aluno, mas não voltou para assumir o cargo, encontrou uma outra carreira, é Engenheiro Civil e pensa que é escritor, por ter coragem de escrever essas bobagens, que foram os detalhes olhados pela janela da vida de um menino de 13, 14 e 15 anos de idade.

E aos poucos Pirassununga foi ficando no passado.

Não sei se algum de vocês chegou a usar o pesqueiro para passar o fim de semana.
Que belas pescarias de dourados, curimbatás e mandi. Pegar canário da terra e coleirinha no monte de palha lá na sede da fazenda. Até presenciar a queda de um T-37, sem vítimas, aconteceu por lá. Pegar laranja à vontade. E tantas outras coisas boas que se perderam na memória.

Mas quando menos esperamos, olha a Pirassununga voltando na mente da gente. Não a cidade, mas a liberdade imensa de ser feliz. Somos pessoas privilegiadas por termos tido a oportunidade de viver naquele Paraíso.

O lugar, as pessoas, as oportunidades, a sensação de poder crescer sem limites.

É muito bom estar com vocês novamente. Continuo feliz. Tenho uma bela família, uma bela esposa, duas belas filhas, uma boa casa, um bom carro, até uma gata persa. E hoje sou o que sou por ter vivido em Pirassununga. Por ter provado a liberdade e a felicidade, ficou mais fácil escolher o caminho a ser traçado para a frente.